Pois é, a Longa Noite chegou para nós, fellas. Depois de dez capítulos, muitas surpresas e algumas decepções, entramos de novo naquele período de espera entre uma temporada e outra que parece interminável. Mas vamos deixar as lamentações pra depois e vamos discutir aqui, SEM SPOILERS, os eventos do último episódio da temporada: Valar Morghulis.

Dias se passaram desde a Batalha da Água Negra, não só aqui do lado de fora como também lá dentro, nos Sete Reinos de Westeros. Após a derrota, Stannis foi forçado a abandonar o campo de batalha e retornar a Pedra do Dragão, enquanto Tyrion ficou inconsciente por todo esse tempo depois de quase ter sido assassinado pelo membro da Guarda Real, Mandon Moore,a mando da rainha. E Daenerys… Bem, enquanto Stannis se deslocava da capital até a sua fortaleza e Tyrion agonizava na Fortaleza de Maegor, a Mãe dos Dragões ficou fazendo sabe-se lá o quê dando voltas e mais voltas em Qarth até conseguir encontrar a tão falada Casa dos Imortais. Algumas pessoas se confundiram com isso, mas Game Of Thrones nunca foi uma série que segue a ordem cronológica exata de todos os fatos, com o tempo a maioria acaba se acostumando.
O fato é que, embora tenha sido confuso para alguns, Valar Morghulis, conseguiu manter a chama acesa para a terceira temporada da série, apesar da sombra do excelente episódio anterior ter impedido que muitos se surpreendessem com aquilo que foi mostrado.
Depois do realismo extraordinário de Blackwater, o season finale desse ano foi marcado pela fantasia que nasceu com os dragões no season finale do ano passado. E algo interessante a ser comentado é que para mostrar esses acontecimentos na tela, o diretor Alan Taylor (o mesmo de ‘Fire and Blood’) nem sempre recorreu para recursos de computação gráfica. Em passagens como a mudança de face do Jaqen e o enigma na entrada da Casa dos Imortais, simples truques de câmera fizeram o serviço, e fizeram bem, conseguindo transmitir a atmosfera meio sinistra requerida pela cena.

Muitas cenas do episódio fizeram o telespectador arregalar os olhos no sofá, mas quem começou arregalando os olhos foi o Duende que desperta repentinamente em um aposento nada familiar e com um enfermeiro nada confiável ao pé da cama. Claro que todos lembram do ‘desentendimento’ entre o Tyrion e o Pycelle, o velho até mesmo atira uma moeda pro anão, depois de ter destruído a moral dele ao revelar que tudo o que ele tinha de certa forma foi tomado pelo pai, Tywin (não só o cargo de Mão do Rei, que era do Tywin originalmente, mas todo o crédito pela vitória na Água Negra, como o Varys menciona em uma cena mais tarde). E como em Game Of Thrones aqui se faz e aqui se paga, o Meistre fez questão de humilhar o Tyrion ainda mais e o humilhou da mesma forma com que foi humilhado pelo próprio no episódio 2.03.

Como o Tywin Lannister é um dos homens mais importantes dos Sete Reinos, ele não podia receber uma homenagem sem antes deixar a sua própria homenagem em frente à Sala do Trono. Em seu cavalo branco, o Lorde de Rochedo Casterly, Mão do Rei e Salvador da Cidade faz uma entrada memorável em uma cena bonita de se ver, e que acaba ficando ainda mais bonita quando a Margaery dá o ar de sua graça (e que graça), se dizendo apaixonada pelo bastardo (em todos os sentidos) do Joffrey. Tanto o Charles Dance, quanto a Natalie Dormer e o Jack Gleeson são atores extremamente competentes. No diálogo entre esses dois últimos podemos perceber uma troca de elogios vazios entre um jovem viúva que sonha em ser rainha e um rei covarde que gosta de bater em mulheres. Quando a Margaery disse ao seu finado marido Renly para guardar as mentiras para a corte, quem imaginava que seriam mentiras tão cabeludas? Joffrey corajoso? Nem nos sonhos da mãe dele. E o mais patético é que o rei acredita nessas ladainhas, o que resulta no acordo de casamento entre os dois.

Mas o destaque dessa cena vai para a Sophie Turner, que faz uma Sansa primeiramente triste por ter sido rejeitada mas que quando vira as costas abre o mais belo e satisfeito dos sorrisos, o primeiro e único sorriso dela na temporada, diga-se de passagem. Mas o Mindinho, que andou desaparecido por um tempo e  já retornou sendo presenteado com Harrenhal, aparece com o sorriso dele e destrói as esperanças da guria pra depois enchê-la de esperança novamente, prometendo ajudá-la. Vamos esperar (esperar, esperar e esperar) e ver o que vai sair daí.
A Cersei mal teve falas nesse episódio, o final do episódio anterior foi realmente o ponto alto dela esse ano. O amado irmão dela, por sua vez, ainda teve uma bela cena com a sua Shae, onde ele se recusa a Comer, Beber, Foder e Viver com ela (o que não seria má ideia de maneira alguma) por um motivo com o qual acredito que todos nós nos identificamos: Assim como a gente, ele também está viciado no jogo dos tronos. A cena foi lindamente escrita e lindamente interpretada por todos (Pod e Varys também) e fecha com chave de ouro a jornada do Tyrion nessa temporada, fazendo todos imaginarem se ele vai mesmo conseguir se reerguer. O cara já era sagaz, imagina agora com aquela cicatriz no meio da cara.

 

Depois da morte de milhares de soldados na Água Negra, o único cliente que restou para as pobres quengas do Mindinho foi o Varys. Talvez por culpa pelo fato dele ter supostamente entregado a Ros para a Cersei como a possível amante do Tyrion (episódio 2.08), o eunuco agora aparece oferecendo proteção para a moça em troca dos serviços dela (logicamente não os serviços com os quais ela está acostumada). Esse diálogo foi interessante pelo fato de nos mostrar que nem todos conhecem o rosto do Varys, o que dá mais veracidade ao título de ‘Mestre dos Segredos’. Tanto o Conleth Hill quanto a belíssima Esmé Bianco se saíram bem na cena.
Jaime e Brienne formam sem dúvida uma das maiores duplas de toda a história. Ele é um cavaleiro sagaz, destemido e de caráter duvidoso, ela, uma guerreira bruta e desengonçada, mas com honra pra dar e vender, e seus dois intérpretes conseguem passar isso muito bem para a tela. O diálogo inicial entre os dois mostra como o Jaime ainda tenta desestabilizar a Brienne, provocando-a ao mencionar sempre aquele que parece ser o seu ponto fraco, sua feiura. Quando eles veem as mulheres enforcadas penduradas em uma árvore e a Brienne se dispõe a tirá-las dali e enterrá-las, arriscando-se a ser pega, ficamos imaginando que talvez ela tenha mesmo o “coração mole e cheio de compaixão das mulheres” (fala do Joffrey). Mas quando ela mata os responsáveis por aquilo vemos que o coração dela não é tão mole assim. E o Jaime parece ter percebido o mesmo.

Outra mulher que não tem o coração nada mole é a Arya Stark, e na cena em que vemos ela, o Gendry e o Torta Quente seguindo na estrada para longe de Harrenhal, somos surpreendidos pelo Jaqen no topo daquela colina, e surpreendidos novamente quando ele desaparece e reaparece atrás da Arya, e de novo quando ele vira de costas e troca rosto como quem troca de armadura. Correção: muitos de vocês se surpreenderam nessa parte, eu já tinha lido então já sabia que isso ia acontecer, mas não daquela maneira que, apesar de simples, foi muito bem executada.

“Jaqen está morto”

Antes de “morrer”, o Jaqen pede para que a Arya siga com ele para Bravos a fim de se juntar ao “Homens Sem Face”. A garota se nega a partir com ele, pois alega que antes precisa encontrar a mãe, os irmãos e, depois de um pequena hesitação, a irmã. Porém o Jaqen entrega a ela uma moeda afirmando que, no caso da menina mudar de ideia, basta entregá-la para um bravosi qualquer e dizer as palavras Valar Morghulis’, que significa Todos os Homens Devem Morrer’, e o bravosi em questão dará um jeito de levá-la a cidade. Daí tiramos o nome do capítulo.

Farewell, Arya Stark. Até o ano que vem.

Importante dizer que o ator Tom Wlaschiha fez um ótimo papel como Jaqen, sem dúvida uma das melhores adições ao elenco nessa temporada. Não só ele como também os excepcionais Stephen Dillane e Carice Van Houten, como podemos ver na cena onde Stannis confronta Melisandre por causa da derrota na Água Negra. Nada mais natural do que descontar a raiva em cima da mulher vermelha, afinal de contas ela prometeu a ele mundos e fundos que segundo ela lhe estavam predestinados. Todos sabemos que o Stannis é um cara ressentido que nunca teve o reconhecimento que ele acredita ter merecido, e a Melisandre também sabe disso, por isso ela joga com ele. Reparem que, quando ele pergunta “Onde está o seu Deus agora?” e ela responde “Dentro de você”, ela está colocando ele no patamar onde ele sempre quis estar, acima de todos os outros homens, e isso acaba salvando a vida dela na ocasião. Depois ela o leva para as chamas, e pede para que ele veja o que o aguarda. E ele vê. Nesse momento percebemos que a guerra ainda não acabou, e que o Stannis vai fazer de tudo para tomar a coroa que é dele por direito.

E como se não tem tu, vai tu mesmo, o Robb Stark acabou casando-se com a Talisa à luz dos Novos Deuses mesmo, contrariando os conselhos de sua mãe e os costumes do pai. Tanto a cerimônia quanto a cena em si são bastante simples, mas não deixam de ter sua importância para os fatos que virão daqui pra frente em decorrência da quebra da aliança entre o Robb e os Frey.

Enquanto o Rei do Norte casa-se tranquilamente nas Terras do Rio, sua Winterfell continua sob poder dos homens de ferro, dessa vez ela está sendo sitiada pelos homens de Ramsay Snow, bastardo do Bolton. Como ainda não tivemos um ator para interpretar o Ramsay nessa temporada acredito que a saída dos produtores foi mesmo a mais cabível à situação. Nós só sabíamos que Winterfell estava cercada por causa dos comentários de Luwin e Theon e por causa do som irritante da vuvuzela do lado de fora das muralhas. O diálogo final entre o Greyjoy e o meistre é muito bem escrito, mas alguém precisa dizer pro Theon que ele já é a vergonha da família dele. Fugir ou morrer ali não iriam mudar isso. Tanto nessa cena quanto na cena seguinte do discurso, nós vemos por que a HBO inscreveu o Alfie Allen na sua lista do Emmy nesse ano. O cara mandou muito bem. E de uma cena dramática nós passamos rapidamente para uma cena cômica. Quem não riu quando o Boca-Rachada deu uma porrada no Theon fazendo ele desmaiar e quando o Black Lorren diz: “Eu achei que ele nunca fosse para de falar”?
Essa “traição” é fruto do acordo entre o Bolton e os Homens de Ferro, acordo esse que foi sugerido pelo próprio Robb (no episódio 2.08), e determinava que o homem de ferro que se rendesse poderia partir livremente para as Ilhas, exceto o Theon. E como o Theon não tinha intenção de se render, seus homens tiveram que fazer isso por ele. 
 
Mas as risadas pararam quando o Dagmer usa a mesma lança para ferir o Meistre Luwin, deixando Winterfell, e arrastando com ele o Greyjoy com um saco na cabeça.
Essa talvez tenha sido uma das maiores falhas do episódio. Quando Bran, Rickon, Osha e Hodor (Verão e Cão Felpudo também) deixam as criptas, encontram tudo queimado. Mas os Homens de Ferro não tinham se rendido? Será que eles queimaram tudo antes de sair? Será que o Ramsey e seus homens desrespeitaram o acordo, mataram os homens de ferro e queimaram Winterfell? Mas por que ele queimaria a fortaleza dos Starks?
A falta de uma explicação pode ter deixado muitos confusos (principalmente vocês, que não leram o livro). Mas acredito que ainda haja alguma maneira deles se redimirem e esclarecerem isso mais tarde.
O grupo então vai para o bosque sagrado e encontra o Meistre Luwin (que parece muito bem pra alguém que está nas últimas). A cena com de despedida do Bran e do Meistre foi muito bem trabalhada, o cenário ajudou bastante com a dramaticidade e os atores também tiveram muita competência em lidar com aquilo, especialmente as crianças. E aí nós também nos despedimos do Obi-Wan de Westeros… Que ele cavalgue eternamente nas Terras da Noite. Mas antes de morrer, Luwin ainda pede para que Osha proteja os garotos contra os perigos do Norte (sim, eles vão para o Norte, pois o risco de encontrar inimigos no Sul é maior ainda), o que inclui o próprio povo dela, os selvagens.
Por falar em selvagens, vamos para o Norte, onde Snow e Qhorin são conduzidos para o acampamento de Mance Raider, o Rei além da Muralha. Qhorin sabe que ele será morto por Mance, afinal ele é inimigo dos selvagens a anos, então ele decide colocar em ação seu plano mencionado no The Prince Of Winterfell. Ele ataca Snow desesperadamente, em frente ao Senhor dos Ossos e sua trupe, obrigando o bastardo a agir em sua própria defesa. E o resultado disso é o esperado, Qhorin morre, e os selvagens acolhem Snow entre eles.
Isso pode não ter ficado muito visível em cena, mas sim, tudo isso foi premeditado pelo Qhorin Meia-Mão, que se sacrificou para que o Jon pudesse adentrar o exército de Mance como um espião da Patrulha. Me parece que na série o Jon não tinha muita noção dessa estratégia até que ela tenha se concluído de fato, o que de maneira um pouco diferente nos livros. 
 
A visão do acampamento de Mance Raider e a fala da Ygritte nos enche de espectativas, e é uma maneira inteligente de encerrar a jornada não muito movimentada do bastardo nessa temporada.
“É hora de conhecer o Rei Além da Muralha”
Mas não foi só o Jon que teve a jornada um pouco parada esse ano, em comparação ao ano passado, Daenerys também fez pouco, e, depois de alguma enrolação, finalmente chegou à tão falada Casa dos Imortais. Esse foi de fato o ponto alto da Dany nessa temporada, o que não é nada mais do que justo, visto que é o season finale. Logo na entrada o grupo se depara com um enigma, onde o Jorah acaba perdendo a khaleesi de vista e é obrigado a ficar do lado de fora com o Kovarro enquanto ela enfrenta sozinha os perigos daqueles antro de magia negra.
Putz, e que magia negra galera. Quem não ficou surpreso quando a Dany abre aquela porta e acaba adentrando uma Sala do Trono destruída e coberta de neve? Repararam como as cinzas se misturam com a neve caindo do céu? Claro que cinzas lembram fogo, e fogo lembra dragões. Seria aquilo algum tipo de profecia? A Daenerys fica tentada ao quase tocar seu tão desejado Trono de Ferro, mas o grito dos seus dragões acaba chamando ela para o outro lado onde ao passar por uma outra porta ela acaba indo parar do outro lado da Muralha! E como se já não fosse loucura o bastante, ela vê uma luz que depois se revela como a tenda de Khal Drogo um pouco adiante.
E dentro da tenda vemos o próprio Khal Drogo com o filho não nascido deles, Rhaego, no colo. Uma cena bonita de se ver, mas que teve o seu propósito revelado mais tarde, quando a Dany finalmente reencontra os seus dragões presos e Pyat Pree revela que tudo não passava de uma armadilha para atraí-la para a Casa dos Imortais, assim aumentando o poder dos dragões e consequentemente, aumentando o poder dele. A Sala do Trono, Khal Drogo e Rhaego nada mais eram do que ilusões daquilo que a khaleesi mais queria ter, ilusões criadas para que ela ficasse ali presa pra sempre. Mas já que a armadilha não funcionou como o warlock esperava, ele teve que prender Daenerys em correntes ali mesmo, perto dos seus dragões, o que se revelou como sendo seu erro mortal já que Dany usou do seu comando, dracarys, para colocar o mago e seus clones em chamas.
A cena teve grande importância não só pela retomada dos dragões mas também por demonstrar que a Daenerys não é mais aquela menina inocente que nós conhecíamos, e isso fica nítido em uma cena posterior, quando ela prende sua aia sumida Doreah e o auto-intitulado Rei de Qarth, Xaro Xoan Daxos, no cofre dele que esteve vazio o tempo inteiro.
O final dela, com os dothrakis saqueando o palácio de Xaro, acaba sendo uma grande ironia, visto que capítulos atrás ela tinha proibido que os homens do seu khalasar roubassem qualquer coisa dali. E pra quem reclamava da falta de dragões, dessa vez os dragões (os três) marcaram presença na cena. Pena que foi a última.
A última cena da temporada porém não tinha como ter sido melhor. Os três toques da vuvuzela sinalizaram a presença dos White Walkers e, em uma cena clássica dos filmes de terror, o gordinho tropeça e acaba ficando para trás enquanto seus dois companheiros Grenn e Edd Doloroso partem na frente em desespero. Mas isso se revelou como sendo algo muito bom, pois é através dos olhos do Sam que nós vimos a horda de mortos-vivos aproximando-se do Punho dos Primeiros, e aquele Outro (muito bem feito, diga-se de passagem), liderando seu exército sobrenatural contra os homens da Patrulha. Por algum motivo o Caminhante Branco em seu cavalo ignorou a presença do Sam ali. Talvez o tenha confundido com uma pedra, ou talvez esse tenha sido mais um truque da câmera para nos fazer acreditar que a criatura estava mesmo do lado dele. Enfim. A Pixomondo está de parabéns mais uma vez pelos efeitos especiais extraordinários. Eu fui o único que ficou esperando a música de The Walking Dead tocar naquela cena?

 

 
A primeira temporada acabou com fogo e a segunda com gelo, nada mais justo, mais o importante é que ambos os finais nos deixaram com aquele certeza macabra de que em Game Of Thrones, o que já estava ruim com a Guerra dos Cinco Reis e tudo mais, pode sempre piorar. E é por esse e uma porrada de outros fatores que a série é tão boa.

 

O fato da temporada como um todo ter sido um pouco confusa para os que não leram os livros se deve principalmente ao fato de que ela não teve um ponto central claro pra história, como o Ned Stark, que não era um protagonista do livro, mas era uma espécie de “fio condutor” da trama, assim como toda aquela questão da traição da rainha e da morte do rei na primeira temporada da série. Nessa temporada muitos personagens novos foram inseridos, muitos personagens que antes raramente apareciam em tela ganharam muita importância (como o Theon), e tudo isso teve que ser mostrado em exatos dez episódios, como foi no ano passado.
Já foi confirmado que a terceira e a quarta temporada abordarão ambas o mesmo livro, e talvez com isso a produção ganhe espaço para se redimir e explicar algumas coisas que não puderam ser explicadas nessa segunda. Só nos resta agora esperar (e esse verbo já tá me dando nos nervos).

Então, fala aí o que vocês acharam do gran finale, mas SEM SPOILERS, na moral. Se quiser discutir com SPOILERS, vai nessa resenha aqui
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