storyboard original do resgate de Sam. veja mais aqui. |
Eu curti cada segundo da estreia. A série está muito mais cinematográfica, embora alguns pontos sejam mais do mesmo (como Astapor). Sinto que a estreia foi pequena perto do que está por vir, do que vimos nos trailers e se pensarmos em todas as coisas dos livros que sabemos que vão acontecer. Fora o fato de que ainda não vimos Arya, Gendry, Torta-Quente, a Irmandade de Beric, Jaime, Brienne, Rickon, Hodor, Bran, Osha, Jojen, Meera, Theon, Asha, “boy”, os Frey, vários personagens novos inventados que vimos confirmados durante o ano passado, muitos dos selvagens, a Rainha dos Espinhos e os Tully. Sim, falta TUDO ISSO. E os jornalistas que já assistiram aos quatro primeiros episódios dizem que são quatro episódios que se focam em apresentar e colocar as peças em seu lugar, basicamente. Porque realmente é muita coisa pra mostrar. Estou apaixonada pelo design de produção. Os figurinos estão muito bonitos (Margaery e Dany adotaram o azul), temos a oportunidade de aprender alto valiriano e de ver orquestrado momentos épicos da história da literatura de fantasia. Valar Dohaeris, que significa “todos os homens devem servir” é um termo que pode significar tudo e nada neste episódio. Vimos Tyrion pedindo sua recompensa por servir, Jon pedindo autorização pra servir, Sam falhando em servir, Margaery se esforçando para servir, Dany comprando um exército a seu serviço, Barristan implorando por servir, Davos sempre, sempre, sempre ao serviço de seu amado rei, Shae servindo a menina Sansa e Robb não servindo pra nada (brincadeira). Mas isso é algo recorrente. Não é novidade. E tem muito a ver com o lema Tully por exemplo, “Family, Duty, Honor.” Tem a ver com toda a linguagem deste universo e é um bom tema de retorno.
Sam tinha UM DEVER. E ele não o cumpriu. Ele preferiu a vida e não conseguiu. Mormont por sua vez em pouco tempo entenderá isso e será tarde demais. Porque todos os homens devem sim servir, mas é necessário saber servir. É algo que Jon e Dany aprenderam muito rápido e é por isso que eles são tão expressivos na história. E neste momento eles representam aqueles que são livres pra servir (os selvagens) e aqueles que são escravos pra servir (os imaculados). A maioria das pessoas que leram os livros tendem a se importar muito mais com os personagens do que com o tema, e a série é essa coisa de traduzir mais o tema. O que é mais importante: a luta e o estandarte que ela carrega ou a subjetividade de Tyrion, Sansa ou Catelyn?
[IMPORTANTE] Não esqueça de enviar o áudio de suas impressões do episódio para participar do Masmorra Cast no final da temporada. vale lembrar que você só pode mandar um áudio durante toda a temporada, então, se você curtiu bastante esse episódio, corre lá.
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[x] Em todas as minhas resenhas sempre garimpo imagens e gifs do Tumblr pra ilustrar o texto. Aqui você encontrou imagens retiradas de sites como: wicnet, fuckyeahgame. O trabalho desses tumblrs na criação e tratamento dessas imagens é muito bacana, bem feito, completo e especial. Não deixem de acompanhá-los.