Como de costume, eu estarei comentando abaixo o segundo episódio da terceira temporada de Game Of Thrones, exibido no domingo passado. “Dark Wings, Dark Words” foi dirigido pelo excelente Daniel Minahan (também responsável por “Valar Dohaeris” além de clássicos da primeira temporada como “A Golden Crown”, “You Win Or You Die” e “The Pointy End”) e escrito pela também co-produtora Vanessa Taylor, que apesar de ser uma roteirista premiada, em minha opinião as vezes erra um pouco a mão quando se trata de Game Of Thrones.

Vale lembrar que esse texto NÃO CONTÉM SPOILERS DOS LIVROS, pois é direcionado principalmente para aqueles que ainda não começaram ou terminaram a leitura dos mesmos.

O episódio começa em um sonho do
Bran – alguém aí acreditou que fosse verdade quando viu o Bran andando de novo?
–, e revemos o Corvo de Três Olhos, que andou desaparecido desde o episódio
1.10 “Fire and Blood”. “Revemos”
também uma cena lá do episódio piloto, “Winter
Is Coming”,
aliás, uma das
primeiras de toda a série, onde o Bran treina com o arco e flecha no pátio em
Winterfell e recebe conselhos dos irmãos mais velhos Robb e Jon Snow – depois de assistir algumas vezes ao capítulo
e a essa cena em especial, você perceberá que o áudio da cena foi gravado e que
a “fala” do Richard Madden está um pouco fora de sincronia com o som.
 E eu aposto que muitos sorriram saudosos ao escutarem
a voz de Ned. A essa altura, o espectador que ainda estava em dúvidas (se é que
existiu algum) finalmente caiu em si e percebeu que aquilo não era real.

 

“Dark
Wings, Dark Words”
sem dúvidas começou com o pé direito. A sequência
inicial foi muito bem executada. A aparição repentina do Jojen, as lembranças e
os diálogos, aliados ao bom desempenho do seu intérprete, Thomas
Brodie-Sangster, bem como a do jovem Isaac Hempstead-Wright (que está um pouco maior
do que deveria), contribuíram para a construção da atmosfera do sonho, que como
num thriller clássico, se encerra com o ataque repentino da criatura que faz o
Bran despertar.
Então, o jovem Stark acorda e dá
de cara com o Hodor, dois lobos gigantes extremamente realistas e o Rickon,
calado como sempre. Logo ele é colocado em um diálogo com a Osha. E é aí que eu
me lembro: “Quem escreveu foi a Vanessa
Taylor…”.

Vanessa Taylor é conhecida
principalmente pela confusão que foi o episódio 2.04 “Garden Of Bones”. Não que o episódio tenha sido ruim, pelo
contrário. Mas certamente teve diálogos confusos, corridos e extremamente
rasos, como no ligeiro confronto entre Renly e Stannis e no disparate que foi o
primeiro encontro da Daenerys com os Treze nos portões de Qarth. Em minha
humilde e leiga opinião, a Vanessa tem sérias dificuldades pra construir um
diálogo que se sustente, às vezes recorrendo para falas repetidas ou “engraçadas” ao invés das sacadas inteligentes que normalmente permeiam
as conversações na série.

Embora “Dark Wings, Dark Words” tenha sido excelente, vocês repararam como
em algumas vezes os diálogos pareciam não sair do lugar? E quando saíam, eram
meio forçados, pois os assuntos pareciam surgir e encerrarem-se “do nada”…
Como por exemplo, na cena desnecessária entre o Tyrion e a Shae, que aparentemente só serviu pra justificar o nome do Dinklage nos créditos da abertura, e onde os dois personagens ficaram dando voltas e mais voltas, sem que nada de novo
fosse apresentado (a não ser o improvável ciúme da Shae pela Sansa), até
terminarem onde eles sempre terminam… Na cama.
Mas vamos voltar pra onde
estávamos…
 
A Casa Reed governa os cranogmanos, homens pequenos
que vivem em pântanos e brejos do Gargalo. Eles são conhecidos como Moradores
do Pântano, Comedores de Sapo, Homens de Lama , e para os homens de ferro;
Demônios do Pântano. Seu juramento de lealdade a Casa Stark ocorreu quando os
Stark eram os Reis do Norte, supostamente há milhares de anos.
 
Jojen e Meera são filhos de Howland Reed,
Senhor de Atalaia da Água Cinzenta e amigo fiel de Eddard Stark. Depois da cena
em que os irmãos são introduzidos – onde a Pixomondo (empresa responsável pelos efeitos especiais) trabalhou muito bem no
CGI, mostrando a interação entre Verão e Jojen, vemos uma conversa entre ele e
o Bran onde este menciona a Rebelião de Robert Baratheon, onde Ned e Howland
lutaram juntos no passado. Howland Reed foi um dos seis companheiros de Eddard que
o acompanharam até a Torre da Alegria, onde o Príncipe Rhaegar Targaryen manteve Lyanna
Stark, e foi o único sobrevivente da luta contra os três membros da Guarda Real
de Aerys II. O próprio Lorde de Winterfell disse ao que ele não teria sobrevivido
à batalha se não fosse pela ajuda do Reed.
E por essa amizade, Howland
mandou seus herdeiros ajudarem Bran e Rickon em sua jornada.

 

 
Ainda nessa cena vemos uma explicação um pouco
superficial a cerca dos wargs, da visão
e do Corvo de Três Olhos, que os permite enxergarem o passado, o futuro e o que
acontece no presente a quilômetros de distância. Vemos também no dialogo de
Meera e Osha, que as coisas prometem esquentar um pouco entre as duas. E por
falar na Meera, alguém mais achou que ela parecia uma versão adolescente da
Yara Greyjoy? Acredito que a atriz Ellie Kendrick tenha sido uma escolha muito
bem acertada, especialmente por que eu achei que ela parece muito mesmo ser a irmã
verdadeira do ator que faz o Jojen, concordam?
Depois vamos a Harrenhal, e a
mais uma conversa aparentemente descartável entre Robb e sua esposa e rainha,
Talisa. Agradeço imensamente ao Roose por ter interrompido aquela pieguice dando
um belo de um #PODBLOCK* no Rei do Norte, embora as notícias que ele trouxe
consigo não tenham sido nada agradáveis… Asas escuras, palavras escuras.
 
(*Lembra-se de quando o Pod interrompeu a brincadeirinha do Bronn no
episódio passado?)
A Michelle Fairley sempre foi uma
boa atriz, mas eu acho que esse foi o episódio em que o desempenho dela teve
mais destaque. No diálogo seguinte entre a Cat e o filho, eles falam sobre o
pai dela, Lorde Hoster Tully, que morreu em Correrio, e ficam finalmente
sabendo da aparente morte dos seus dois filhos pequenos, Bran e Rickon, que
aconteceu, ou melhor, QUE NÃO ACONTECEU, no sétimo episódio da segunda temporada, “A Man Without Honor”. Como os corpos dos
dois órfãos usados pelos Homens de Ferro para forjar a morte dos jovens Starks
provavelmente não foram encontrados, Mãe e filho ainda têm esperanças de que os
garotos possam ter sido capturados pelo Theon.

Mal imaginam eles que o vira-casaca
é quem foi capturado.

 

Depois de ser torturado por um
bom tempo e responder perguntas repetitivas á respeito da invasão de Winterfell,
quando os torturadores vão embora, Theon é auxiliado pelo garoto que esteve ali
o tempo todo varrendo sua cela e que diz ser um enviado da sua irmã. Então tá.

A fim de chegar a Correrrio a tempo do funeral do avô, Robb e sua tropa de nortenhos começa a marchar imediatamente pelas Terras do Rio, crente de que quando chegar lá, seu tio Edmure (novo Lorde Tully depois da morte do pai) terá soldados suficientes para tapar o buraco deixado em seu exército pela falta dos homens de Lorde Frey, que ele traiu ao se casar com Talisa, como Lorde Rickard Karstark fez questão de deixar claro. Mas o que sobra de esperança no jovem rapaz, falta ao seu velho vassalo ranzinza, que desde o episódio 2.07, quando viu seu filho morto pelas mãos do Regicida, vive emputecido com o rei e sua mãe.Quando eu disse lá em cima que a performance da Michelle tinha sido excepcional nesse capítulo, com certeza eu tinha essa cena em mente. É possivel ver a culpa e o pesar na Cat quando ela diz que pelo fato dela não ter cumprido sua promessa, toda essa desgraça acometeu-se sobre a sua família. Aquela espécie de guirlanda que ela estava tecendo simbolizava a estrela dos Sete e, pra quem não se lembra, ela estava mesmo fazendo uma daquelas ao lado da cama do Bran quando ele caiu, na primeira temporada.

Eu acho injusto quando alguns fãs dizem odiar a Catelyn simplesmente pelo fato dela odiar o Snow, que é um personagem adorado por muitos. Snow era a prova viva de que Ned a traiu, como ela mesma disse na cena, e toda vez que ela cruzava com ele nas dependências do seu castelo, ela era obrigada a se lembrar da traição. Em Game Of Thrones é assim, não existem personagens totalmente bons ou totalmente ruins (bem, talvez existam alguns totalmente ruins… cof, cof… Joffrey… cof, cof…), existem humanos. E nenhuma lei poderia obrigar a Cat a ser mãe do Jon Snow numa sociedade como essa. Nem mesmo a dos Deuses, aparentemente.

Além da Muralha, o “filho sem mãe”, agora oficialmente infiltrado no exercito dos selvagens e com direito a uniforme, marcha para o sul, para a Muralha. Eu gosto quando a série separa uma cena como essas pra explicar um pouco mais sobre o universo das Crônicas, como quando o Mance fala sobre os diversos clãs de selvagens que compõem seu exército e quando eles falam sobre os wargs, informação que é complementada pelo Jojen Reed posteriormente, ao mesmo tempo que nos apresentam o personagem Orell. Meio sinistro ele, não? Eu gostei do modo como ele controla suas habilidades, diferente do Bran, que só consegue escorregar pro Verão enquanto está dormindo. O ator Mackenzie Crook, conhecido por papéis mais cômico em filmes como Piratas do Caribe e na serie The Office, faz mesmo esse tipo esquisitão.

Os corvos mortos vistos pelos olhos do warg ficaram para trás, no Punho dos Primeiros Homens, e os sobreviventes da Patrulha seguem caminhada rumo à mesma direção do exército selvagem (o que não quer dizer que eles necessariamente irão se encontrar, afinal, o Norte é gigantesco). Bem, alguns deles seguem… O Samwell, depois de se arrastar por um bom tempo atrás da marcha, quase desiste de continuar por causa das adversidades, aliadas às provocações do Rast, que para quem não se lembra, era o cara que provocava ele no pátio de treinamento em Castelo Negro e que esteve sumido da série por um tempo. São os amigos do Sam, Grenn e Edd, que o ajudam a se levantar, assim como os amigos foram a causa do Jon ter desistido de desertar lá na primeira temporada. É importante a série nos mostrar isso para sabermos que os membros da Patrulha devem tratar uns aos outros como verdadeiros irmãos. A atitude do Lorde Comandante ao deixar o próprio Rast como responsável pelo Tarly durante a viagem é uma boa prova disso.

 

Um dos pontos positivos do
capitulo foi o fato dele ter introduzido novos competidores poderosíssimos no jogo dos
tronos: os Tyrell. Conhecemos a matriarca da família, Lady Olenna, interpretada
brilhantemente pela atriz Diana Rigg. Dame Diana Rigg foi uma das atrizes
britânicas mais famosas e belas dos anos 60, conhecida inclusive por
interpretar Tracy Bond, a única mulher que levou James Bond ao altar no filme “007 – A Serviço De Sua Majestade”de 1969. Mas a personagem também ajuda. A Rainha dos Espinhos é uma das figuras mais sensacionais criadas pelo R. R. Martin e nós podemos perceber isso pelo comportamento dela logo na primeira cena com a neta e a Sansa. Podem esperar muito mais dessa senhora, meus amigos.

Foto da belíssima Tracy Bond autografada por Diana Rigg.(Até parece um pouco a Margaery, não?)

As intenções da Margaery já
estavam um pouco claras desde a temporada passada e em “Valar Dohaeris”, quando a vimos visitar um orfanato na Baixada das
Pulgas, conquistando assim o apreço dos plebeus. A Cersei percebeu isso naquele
jantar, e tentou alertar o Joffrey, mas como sempre ele não deu ouvido.

O Joffrey sabe que o
verdadeiro interesse da Margaery é tomar o lugar da mãe dele como Rainha
Regente, mas ele não dá a mínima, contanto que ele continue sendo o rei. Tanto
que em uma cena posterior, ele confronta a Margaery, mas acaba sendo dominado por
ela da maneira mais infantil. A jovem Tyrell finge que não, mas ela sabe jogar,
e a Natalie Dormer sabe expressar isso muito bem.  Jack Gleeson também deu um show, como sempre.

 

Muitas pessoas que não leram o
livro ao assistirem essa cena começaram a duvidar da macheza do nosso querido
rei. Também, depois que o tio o presenteou com duas belas moças e ele preferiu
assistir elas se batendo a qualquer outra coisa, já era de se esperar. Além
disso, ele ainda afasta a Margaery e vem dar uma de Silas Malafaia quando eles
começam a falar sobre o Renly… Mas calma, o Joffrey não joga no mesmo time do
tio. Ele é simplesmente um psicopata tradicionalmente sádico, que pode não nutrir nenhum interesse
verdadeiramente sexual pela futura esposa, mas que ficou extremamente excitado
quando ela, pretenciosamente, simulou aquele desejo repentino de matar.
Aliás, por falar no Renly, eu
acho que ele nunca tinha sido tão citado em um episódio antes, nem mesmo quando
estava vivo. A Vanessa Taylor também fez umas piadinhas com ele em “Garden Of Bones”, mas o bullying post-mortem aqui conseguiu
superar tudo. Ao todo, vimos três cenas onde os personagens resolveram falar mal do falecido.

O primeiro diálogo de Jaime e Brienne foi uma das passagens mais bem escritas do episódio (junto á cena da Sansa com a Margaery e a Olenna nos jardins da Fortaleza de Maegor). Aqui, as piadas e as falas engraçadas que a Vanessa tanto usa realmente funcionaram devido ao humor ácido do Jaime e da suscetibilidade da Brienne a responder suas provocações. Os dois atores, Gwendoline Christie e Nikolaj Coster-Waldau, tem uma química incrível em cena, e a diferença entre os personagens torna interessante praticamente qualquer debate entre eles. No final da discussão, quando a Brienne ameaça dar uma surra no Lannister, ele solta uma daquelas suas frases icônicas – “Eu não culpo você. E não culpo ele também. Nós não escolhemos quem amamos”, que é uma clara referência não só ao amor da Brienne pelo Renly e do Renly pelo Loras, mas também do amor dele pela sua irmã gêmea, a Cersei. Ponto pra Vanessa nessa.

Não muito longe dali, o trio favorito de Westeros (prefiro o de Pedra do Dragão) continua sua viagem ao saírem de Harrenhal. Se a Arya tivesse ficado lá, ela teria encontrado seu irmão Robb e sua mãe? Nunca saberemos. O mais provável é que ela estivesse entre os corpos encontrados por eles no castelo em ruínas. E começamos com uma pergunta interessante feita pelo Gendry a cerca dos assassinatos praticados pelo Jaqen, uma pergunta que, acredito, muitos fãs também fizeram. Por que a Arya não disse um dos nomes que ela tanto repetia em suas orações e acabou de vez com essa guerra? Ela então responde que queria que eles saíssem de Harrenhal, e eles saíram. Convenientemente, o bate-boca é interrompido por uma canção sendo entoada ao longe… As Chuvas de Castamere… uma canção Lannister. A jovem loba e seus amigos se escondem, mas o Bullseye de Westeros (ou Deadshot, se você for mais da DC), também chamado de Anguy, consegue amedrontá-los com sua mira super-humana. Tudo bem, quiseram nos mostrar que o cara era foda, e nós entendemos o recado, mas aquilo foi meio surreal tendo em vista que a HBO sempre tenta “suavizar” esse lado mais fantástico da história. Tranquilo. Foi bom conhecer ele e o aspirante a cantor, Thoros de Myr, uma figuraça interpretada pelo ator Paul Kaye, que é um comediante.

Certamente muitos não vão recordar, mas o Thoros e sua espada de fogo já tinham sido mencionados antes na série antes durante a primeira temporada, quando o Jaime está de guarda na porta do falecido rei Robert enquanto este se diverte com suas putas e o também falecido Jory Cassel se aproxima para falar com ele sobre a Rebelião.

Enfim, tanto o Thoros quanto o Anguy são membros da Irmandade Sem Estandartes, que estava sendo caçada pela Montanha e seus torturadores na temporada anterior e é liderada por Beric Dondarrion, um cavaleiro que é enviado pelo Ned no episódio 1.06 para trazer Gregor Clegane á justiça pelo terror que ele tocava nas Terras do Rio (leia esse texto aqui).

Por falar no Gregor, bem que eu estava sentindo falta do irmão dele, o Cão de Caça, um dos meus personagens favoritos da saga. Ele fugiu de Porto Real depois da batalha da Água Negra (Fuck the kingsguard, fuck the city, fuck the king) e provavelmente esteve vagando sem rumo desde então. Longe de querer soar como um expert, mas acho que algo de errado houve na direção dessa cena na estalagem. Ela foi um pouco corrida e confusa. No exato momento em que o Thoros diz “Sente e coma, depois vá embora”, os três amigos, que deveriam estar famintos, levantam deixando o ensopado ainda quente em cima da mesa e dão de cara com o Sandor sendo arrastado para dentro pelo Anguy e mais alguns companheiros figurantes. E é aí que ele, de maneira muito forçada, reconhece o rosto da Arya e revela sua identidade para todos os presentes.

Bom, o fato do Cão ter reconhecido a Arya deve significar que o Mindinho, que esteve muito mais próximo dela na capital, também a reconheceu em Harrenhal, naquela cena da segunda temporada com o Tywin, onde ela os servia como copeira, lembram?

Bom, depois da mais rápida e decepcionante simulação de luta entre Thoros e Arya, nada mais justo do que sermos presenteados com uma luta de verdade entre Jaime e Brienne, uma cena que me lembrou muito aquela luta entre Jaime e Ned, no quinto episódio da primeira temporada. Alguns questionaram o fato do Jaime ter sido derrotado, já que ele é considerado por muitos um dos melhores espadachins dos Sete Reinos. Justo. Mas vamos levar em consideração que ele estava exausto da caminhada e que tinha correntes nos pulsos.

No episódio passado, quando Robb e seu exército chegaram à Harrenhal, Roose mencionou ter um dos seus melhores caçadores atrás do Regicida. Ainda assim, se não fosse pela ajuda do velho que a Brienne se recusou a matar mais cedo, talvez ele não tivesse sido encontrado. Os créditos então aparecem de forma repentina na tela quando os homens do Bolton e seus cavalos se aproximam dos dois viajantes, deixando a parte da audiência que não leu o livro desesperada pra saber o que acontece depois dali.

Descobrirão no domingo.

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Além de ser o nome de uma música da banda Hammerfall, “Dark Wings, Dark Words” é um ditado comum em Westeros que faz referência aos corvos e as mensagens as vezes ruins que eles carregam. Acredito que o título provavelmente foi uma alusão às más notícias recebidas por Cat e Robb em Harrenhal, Jon descobrindo a morte dos companheiros da Patrulha através das habilidades de Orell e, é claro, ao Corvo De Três Olhos.
O segundo episódio também serviu para matarmos a saudade de personagens que estiveram ausentes na estreia, como Jaime, Brienne, Arya e Bran, por exemplo (acredito que poucos sentiram falta do Theon). Em contrapartida, não vimos nada do Stannis ou da Daenerys, que encerrou o 3.01. Mas tudo bem, o 3.02, assim como seu antecessor, foi um capítulo de apresentação da temporada e de promessas do que ainda está por vir. 

E vocês, o que acharam? Compartilhem suas opiniões com a gente nos comentários!

___________________________________________________________________________ATENÇÃO: Theon pode não ser o único a terminar a temporada na masmorra esse ano. Se você quer participar do MasmorraCast da terceira temporada de Thrones, clique aqui e saiba como enviar o seu áudio!