Quem é o melhor guerreiro dos Sete Reinos? Essa pergunta surge com frequência nas conversas e grupos de discussões entre fãs de As Crônicas de Gelo e Fogo. É impossível respondê-la de forma categórica, mas isso não significa que alguns cavaleiros e espadachins dos Sete Reinos não possam ser listados entre os melhores.
Os livros dão algumas pistas, George R. R. Martin já foi perguntado sobre o assunto algumas vezes, e deu respostas. Continue lendo para conhecer alguns dos melhores guerreiros dos Sete Reinos, de acordo com o autor. Um lembrete: vamos nos ater ao cânone de As Crônicas de Gelo e Fogo, e não à série de TV, e listaremos apenas personagens da história recente dos Sete Reinos.
George R. R. Martin nunca fez um ranking dos melhores espadachins de seu universo fictício. Ele sabe muito bem que não é possível determinar esse tipo de coisa de forma exata. Um guerreiro que não é tão bom em técnica com a espada pode compensar essa deficiência com outra característica (velocidade ou força, por exemplo). Sor Duncan, nos contos de Dunk e Egg, é um exemplo clássico disso. Além disso, outros fatores também influenciam no resultado de uma luta.
Na verdade, George já disse a fãs que que não entende muito bem perguntas do tipo “quem é o melhor”. Em 2001, em um jantar na Espanha, um leitor reportou que ele disse o seguinte:
Ele me disse que estava meio de saco cheio de quando as pessoas escreviam pra ele perguntando “Quem é o guerreiro mais forte? Quem é o melhor?” etc. Ele me explicou que existem alguns guerreiros muito fortes, e só mencionou três: os dois Cleganes e Loras… porém, ele não consegue conceber como as pessoas podem imaginar quem é o melhor em uma luta, batalha ou duelo… depende do dia, e tudo mais… uma luta é em parte força e habilidade, mas fatores externos pesam muito mais do que esses dois.
(A Dinner with GRRM. Westeros.org. 2 de julho de 2011.)
Essa é a primeira vez (conhecida) que George lista, fora dos livros, personagens como alguns dos melhores guerreiros de seu universo fictício. A insatisfação do autor é legítima, mas infelizmente para ele, esse tipo de questionamento é inesgotável entre seus leitores – e entrevistadores. Assim, ao longo dos anos, ele já acabou dando declarações fora dos livros que indicam que vê alguns personagens como os tops das habilidades de cavalaria e combate.
Em 2013, como grande fã de esportes que é (principalmente futebol americano), Martin participou de um podcast da Sports Illustrated. Nessa participação, encontramos a coisa mais próxima a uma lista dos melhores espadachins dos Sete Reinos feita pelo autor. Em determinado momento, o seguinte diálogo tem lugar:
Sports Illustrated: O atleta no topo da nossa “power list” de atletas é LeBron James. Quem é o equivalente de LeBron em seu universo?
Martin: Bom, LeBron James é o maior jogador de basquete em atividade, eu acho, então o palarelo em Westeros seria com quem é o maior espadachim em atividade. Pode-se argumentar Jaime Lannister. Pode-se argumentar o Cão de Caça ou seu irmão Sor Gregor [Clegane] ou Sor Loras [Tyrell], o Cavaleiro das Flores. Esses são todos cavaleiros de primeira classe. Ou até Sor Barristan, o Ousado [Sor Barristan Selmy]. Esses são todos caras que estão no topo de seu esporte em particular, que é a habilidade com espada e justas, e todas as habilidades de combate que são pertinentes a ser um cavaleiro.
Essa é uma resposta bem direta de Martin. Embora o autor não crave um nome específico, a resposta dá uma noção de quais personagens vêm à mente dele quando pensa no “maior espadachim em atividade”. No mesmo podcast, ele ainda cita outro nome, indiretamente:
Sports Illustrated: Para você os Starks são heróis, e você nos disse há alguns meses que eles seriam o equivalente na NFL aos Giants, já que os Giants são seu time. Se extrapolarmos isso, quem é Eli Manning em seu universo?
Martin: Eli Manning seria provavelmente alguém como Loras Tyrell, o Cavaleiro das Flores, que tem um irmão mais velho, Lorde Garlan Tyrell, que é um espadachim ainda melhor que ele (risos). Então você tem essa relação de irmandade aí.
Para contextualizar a pergunta e a resposta, Eli Manning é um jogador de futebol americano que joga nos New York Giants, um dos times de futebol americano para o qual Martin torce (o outro é o New York Jets). Eli Manning tem um irmão mais velho, Peyton, que é considerado um dos melhores quarterbacks de todos os tempos.
As menções diretas do autor não pararam por aí, porém. Em 2015, Martin participou de uma sessão de perguntas durante sua aparição na Feira Internacional do Livro de Guadalajara. Um das perguntas enviadas pelos fãs foi: “Se você fosse julgado em um julgamento por combate, quem seria seu campeão?”. Ele respondeu o seguinte (para o delírio do público):
Bem, tem de ser alguém de Game of Thrones? (Risos.) Porque, se puder não ser alguém de Game of Thrones, eu poderia pegar algum dos meus personagens de Wild Cards, como Lohengrin, meu cavaleiro alemão. Ele veste uma armadura absolutamente invencível de aço fantasma, e tem uma espada de aço fantasma, que pode cortar qualquer coisa apenas com a vontade dele. Esse é o superpoder dele, então ele faria picadinho de qualquer um nos Sete Reinos. Nem o aço valiriano pode com o aço fantasma do Lohengrin.
Se tiver que ser dos Sete Reinos… rapaz, essa é difícil… e ainda tem a questão de se está vivo ou morto…
Se eu pudesse escolher Sor Arthur Dayne, o Espada da Manhã… ele é um guerreiro bem formidável, mas está morto antes de os livros começarem.
Ah, Jaime seria uma boa escolha, mas só se ele tiver as duas mãos. Duas mãos!
… Brienne! Brienne de Tarth!
Martin também já falou especificamente sobre alguns desses personagens, e são declarações que nos revelam mais sobre o “nível” deles. Em 2010, em uma sessãso de perguntas e respostas na Chicago Comic & Entertainment Expo, ele foi perguntado sobre quem venceria em um duelo entre Jaime e Aragorn, de O Senhor dos Anéis. Um fã relatou a seguinte resposta:
GRRM teve que esclarecer qual seria a condição deles e com o que eles estariam lutando. Jaime teria as duas mãos. Só espadas. Então uma luta bastante equilibrada. Foi necessário esclarecimento sobre que tipo de equipamento de proteção Aragorn usaria, e a coisa acabou virando uma menção breve a armaduras e como elas eram vestidas e usadas por um motivo.
(HBO Panel at Aussiecon. So Spake Martin. Westeros.org. 3 de setembro de 2010.)
Foi uma resposta um pouco evasiva, e condizente com o que ele já havia dito antes sobre fatores específicos em um duelo. Porém, perguntado sobre esse mesmo confronto em outra ocasião, o autor deu uma resposta bem mais direta. Em 2012, durante a Worldcon, a MTV fez um quadro com George propondo duelos entre os personagens dele e de Tolkien (cuja transcrição pode ser encontrada aqui). Um deles foi novamente Jaime contra Aragorn. Desta vez, ele escolheu expressamente Jaime (depois de perguntar se ele teria as duas mãos), dizendo:
Aragorn é bem forte, mas Jaime é, totalmente funcional, um dos grandes espadachins da história de Westeros.
É claro que esse tipo de resposta é bastante polêmica, mesmo numa brincadeira. Muitos fãs das obras jamais vão concordar com o autor nesse tipo de comparação. No entanto, Martin se mostrou razoavelmente justo e com pouco viés nesse vídeo – não “roubou” para seus próprios personagens. Por exemplo, no “duelo Sean Bean” entre Boromir e Eddard Stark, ele escolheu o personagem de Tolkien:
Boromir era provavelmente mais guerreiro, Ned era mais um governante, um diplomata, um general, mas em duelo físico simples um-contra-um, provavelmente Boromir.
O que não se pode discutir, de qualquer forma, é que a resposta revela a forma como Martin vê Jaime. Ele não só considera o Lannister capaz de vencer Aragorn (cuja habilidade marcial é bastante clara nos livros de Tolkien), como também diz expressamente que ele é um dos maiores espadachins de toda a história dos Sete Reinos – com a duas mãos, é claro.
E falando em guerreiros históricos de Westeros, um duelo entre Barristan Selmy e Arthur Dayne já foi sugerido a George também. Em 2011, um leitor perguntou a ele quem venceria em um confronto entre os dois. A resposta foi a seguinte:
Dayne… se ele estivesse armado com Alvorada.
Se ambos tivessem armas equivalentes, poderia ser qualquer um.
(The Sword of the Morning vs. Barristan the Blod. So Spake Martin. Westeros.org. 2 de setembro de 2011.)
Arthur Dayne foi mencionado por George como sua primeira escolha de campeão (como vimos acima) e é reverenciado por Jaime (como veremos abaixo). A habilidade dele é, portanto, inquestionável também. O fato de Martin não determinar categoricamente um vencedor entre Dayne e Selmy diz, portanto, muito sobre a capacidade de “Sor Vovô” (que também já havia sido mencionado em uma lista anterior).
Fazer um ranking com base apenas no que os livros dizem seria uma tarefa inglória. Eles são estruturados em pontos de vista dos personagens, afinal, o que significa que as informações podem não ser muito confiáveis. Ainda assim, com base nas declarações pessoais de Martin fora dos livros, as informações contidas neles também podem ser úteis.
Os capítulos de Jaime Lannister são especialmente bons nesse sentido: a inegável capacidade do personagem, atestada pelo próprio Martin em falas externas, o torna um bom “juiz” a respeito de outros guerreiros. E ele de fato fez comentários sobre as habilidades de outros guerreiros em seus capítulos. Em A Tormenta de Espadas, Jaime duela com Brienne de Tarth, e se assusta com ela:
Grunhindo, ela atacou-o, com a espada a rodopiar, e de repente era Jaime quem lutava para manter o aço afastado da pele. Um dos golpes de Brienne varreu sua testa, e sangue correu para seu olho direito. Que os Outros a levem, e também a Correrrio! Sua perícia tinha enferrujado e apodrecido naquela maldita masmorra, e as correntes também não ajudavam em nada. Seu olho fechou-se, os ombros começavam a ficar entorpecidos por causa de toda a trepidação que tinham suportado, e seus pulsos doíam com o peso de correntes, algemas e espada. A espada ficava mais pesada a cada golpe, e Jaime sabia que não a brandia tão depressa como antes, nem a erguia tão alto.
Ela é mais forte do que eu.
Perceber aquilo gelou-o. Robert tinha sido mais forte do que ele, certamente. Touro Branco e Gerold Hightower, em seu apogeu, também, bem como Sor Arthur Dayne. Entre os vivos, Grande-Jon Umber era mais forte, Javali Forte de Crakehall muito provavelmente também, ambos os Clegane com toda a certeza. A força da Montanha não tinha nada de humano. Não importava. Com velocidade e perícia, Jaime era capaz de derrotar todos eles. Mas aquilo era uma mulher. Uma mulher que mais parecia uma enorme vaca, com certeza, mesmo assim… por tudo aquilo que era certo, quem devia estar se cansando era ela.
(A Tormenta de Espadas, Capítulo 21, Jaime III.)
Nessa passagem Jaime reflete que outros cavaleiros, do passado e do presente, eram fisicamente mais fortes do que ele. Ele julga, porém, ser a capaz de vencer todos eles por sua rapidez e habilidade com a espada, o que não estava conseguindo com Brienne. O Lannister se assusta com o fato de que ela, além de forte fisicamente, é também rápida e resistente. É bom lembrar, também, que Brienne vencera um mêlée todos-contra-todos em Ponteamarga, que contava com diversos cavaleiros da Guarda Arco-Íris, entre eles Loras.
É claro que deve ser levado em conta que Jaime estava em condições físicas muito precárias por causa de seu aprisionamento, e que nessa luta ele estava com as mãos acorrentadas. Ainda assim, a passagem mostra que ele ficou positivamente impressionado com Brienne. Mais tarde, ela também reflete sobre esse duelo desigual em O Festim dos Corvos, e a impressão geral de Brienne também é de muita admiração pelo adversário:
Brienne recordou sua luta com Jaime Lannister na floresta. Fora com dificuldade que mantivera a espada dele afastada. Ele estava fraco do tempo que passou encarcerado, e tinha correntes nos pulsos. Nenhum cavaleiro dos Sete Reinos poderia enfrentá-lo na posse de todas as suas forças, sem correntes que lhe dificultassem os movimentos. Jaime fizera muitas coisas malignas, mas o homem sabia lutar! Sua mutilação fora monstruosamente cruel. Uma coisa era matar um leão, outra era cortar-lhe a pata e deixá-lo quebrado e desorientado.
(O Festim dos Corvos, Capítulo 4, Brienne I.)
Barristan Selmy recebeu um ponto de vista em A Dança dos Dragões, para desatar o “nó meereenese”. Convenientemente para nossa pesquisa, ele também já pensou sobre as habilidades de outras pessoas, enquanto treinava seus cavaleiros essosi:
Alguns já haviam sido treinados para as arenas de lutas quando Daenerys Targaryen tomou Meereen e os libertou de suas correntes. Tinham um bom conhecimento da espada, da lança e do machado de batalha antes mesmo que Sor Barristan tomasse conta deles. Alguns poderiam muito bem estar prontos. O garoto das Ilhas Basilisco, para começar. Tumco Lho. Era negro como tinta de meistre, mas rápido e forte, o melhor espadachim natural que Selmy conhecera desde Jaime Lannister.
(A Dança dos Dragões, Capítulo 67, O Derrubador de Reis)
Fica claro que Barristan vê Jaime como alguém bastante acima da média. Uma vez que a habilidade de Selmy, além de lendária dentro dos livros, também já foi atestada por Martin fora dos livros, trata-se de uma opinião de muito valor. O histórico de Barristan também é glorioso, tendo notavelmente resgatado Aerys II Targaryen sozinho de Valdocaso, e derrotado Maelys Blackfyre durante a Guerra dos Reis de Nove Moedas.
Poderíamos citar diversos guerreiros históricos mencionados ao longo dos livros, mas como é um tanto difícil confiar nas informações sobre eles pela passagem do tempo e pelos vieses, nos ateremos a personagens da história recente dos Sete Reinos, que foram contemporâneos de alguns listados anteriormente. Sobre eles, as informações são objetivas ou mais confiáveis.
Arthur Dayne é com frequência mencionado como um dos maiores espadachins da história dos Sete Reinos. Como vimos, o próprio George pensou nele para ser seu campeão em um julgamento por combate, e seus personagens ao longo dos livros têm uma reverência enorme por suas habilidades marciais. Catelyn Tully, por exemplo, diz que ele era o mais letal da Guarda Real de Aerys (A Guerra dos Tronos, capítulo 6), e Jaime Lannister o idolatrava:
E eu, aquele rapaz que era… quando será que ele morreu, pergunto-me. Quando pus o manto branco? Quando abri a goela de Aerys? Aquele rapaz queria ser Sor Arthur Dayne, mas em algum ponto ao longo do caminho transformou-se no Cavaleiro Sorridente.
[…]
– Aprendi com Touro Branco e Barristan, o Ousado – disse bruscamente Jaime. – Aprendi com Sor Arthur Dayne, a Espada da Manhã, que conseguiria matar vocês cinco com a mão esquerda enquanto mijava com a direita.
(A Tormenta de Espadas, Capítulo 67, Jaime VIII.)
Notavelmente, Dayne derrotou o Cavaleiro Sorridente durante a insurgência da Irmandade da Mataderrei. Mais tarde, no confronto na Torre de Alegria, sobreviveu até o final contra Eddard Stark e Howland Reed, a despeito de enorme inferioridade numérica inicial de 7 contra 3.
Outro guerreiro historicamente famoso não é outro senão o próprio Rei dos Sete Reinos no início de As Crônicas de Gelo e Fogo, Robert Baratheon. Embora Jaime acreditasse que poderia tê-lo vencido, Robert tinha grande fama como guerreiro, e aparentemente não imerecida. Dono de um porte físico poderoso quando jovem, sua arma caraterística era um martelo de guerra, forjado por Donal Noye, mais tarde ferreiro da Patrulha da Noite – a única lâmina que usava era uma faca de caça que recebera de presente de Jon Arryn. O histórico de combates vencidos de Robert é realmente notável, um dos maiores registrados nos livros.
No início da Rebelião, quando ainda estava no Vale de Arryn, Robert lutou na Tomada de Vila Gaivotas e derrotou Marq Grafton em combate. Navegou então, até sua região natal das Terras da Tempestade, onde foi desafiado pelos lordes Cafferen, Grandison e Fell. Em um único dia em Solarestival, derrotou os três exércitos, matando Lorde Fell em combate singular.
Mais tarde, Robert seguiu para o norte após ser derrotado por Randyll Tarly na Batalha de Vaufreixo, refugiando-se na vila do Septo de Pedra. Jon Connington, recém-nomeado Mão do Rei por Aerys II, o perseguiu. Mesmo ferido, Robert matou seis homens naquele dia, um deles Myles Mooton (que havia sido escudeiro de Rhaegar Targaryen). Por pouco Connington também não se juntou à conta:
Eles o mudavam de um local secreto para outro, sempre um passo adiante dos homens do rei. A vila inteira era um ninho de traidores. No final, esconderam o usurpador em um bordel. Que tipo de rei era esse que se escondia atrás da saia das mulheres? No entanto, enquanto a procura se arrastava, Eddard Stark e Hoster Tully caíram sobre a vila com um exército rebelde. Sinos e batalha se seguiram, e Robert saíra do bordel com uma lâmina na mão e quase matara Jon nos degraus do velho septo que dava nome ao local.
(A Dança dos Dragões, capítulo 61, o Grifo Renascido.)
Por fim, sua vitória mais famosa, que lhe deu o apelido de “Demônio do Tridente”: derrotou Rhaegar em combate singular, montado, durante a Batalha do Tridente. Rhaegar também não era um guerreiro a ser desconsiderado, tendo, a partir de um certo momento, recebido treinamento em armas e sido bastante competente nisso, sendo também um notório cavaleiro de torneios.
Nunca haverá certeza de que o espadachim teoricamente melhor vai sair vencedor – mais ou menos como em qualquer disputa e nos esportes do mundo real. O que é possível listar são os personagens com um conjunto de habilidades que lhes dá mais chances de vencerem outros guerreiros em batalha.
Assim, nos reportamos aos guerreiros já mencionados por George fora dos livros, e a outros de grande reputação na história recente dentro deles:
Como apontamos desde o começo de nosso artigo, porém – e até citamos George para corroborar – é impossível determinar de forma absoluta quem é o melhor guerreiro dos Sete Reinos. Certamente muitos outros guerreiros poderiam vencer os citados em combate, mas não possuem tanta fama. No final das contas, vale a pena lembrar do recado de Martin, que acabou inserido também nos livros, por meio do lendário Barristan Selmy:
(…) vi uma centena de torneios e mais guerras do que desejaria, e por mais forte, rápido ou hábil que um cavaleiro seja, há outros que podem se equiparar a eles. Um homem pode ganhar um torneio e cair rapidamente no seguinte. Um ponto escorregadio na relva, ou aquilo que se comeu na noite anterior, pode significar a derrota. Uma mudança no vento pode trazer a dádiva da vitória. – Olhou de relance para Sor Jorah. – Ou o favor de uma senhora atado em volta de um braço.
(A Tormenta de Espadas, Capítulo 8, Daenerys I)
Lembrou de mais alguém que não citamos aqui? Tem alguma dúvida de por que fulano ou ciclano foram incluídos? Deixe seu comentário!
