A HBO está a todo vapor promovendo a sétima temporada de Game of Thrones durante esta semana. Na segunda-feira tivemos novas imagens promocionais. Na terça, tivemos o primeiro pôster com personagem na arte. E nesta quarta-feira, fomos agraciados com o primeiro trailer da nova temporada, que está repleto de cenas grandiosas e enigmáticas.
Como tradição, analisaremos os principais frames do vídeo divulgado, a seguir:
De todos os trailers promocionais de Game of Thrones, este provavelmente foi o mais cirúrgico em termos de manter os segredos da trama. Com tanta informação sendo compartilhada durante as gravações, essa acaba sendo uma escolha mais do que acertada: O melhor da temporada veremos nos sete episódios disponíveis a cada semana a partir de 16 de julho. É claro que sobra muito pouco para ser comentado nesta análise frame a frame, mas se tratando de Game of Thrones, um pouquinho já diz muito.
Na primeira imagem, vemos a rainha dos Sete Reinos caminhando em direção a um grupo de empregados Lannister, em armaduras negras e carmesim. Deliberadamente vemos pouco sobre a reunião que está acontecendo ali, com a câmera desfocada e Cersei (Lena Headey) escondendo os reunidos com sua silhueta.
Com um manto de inverno, e um impressionante mapa de Westeros no pátio da fortaleza, Cersei é a primeira a não poupar frases de efeito sobre sua atual situação. Enquanto ela fala sobre os inimigos que estão em todos os lados, ela também faz questão de lembrar o tempo todo que ela e Jaime são os últimos da dinastia, que estão sozinhos, e que derrubarão todos que estiverem em seu caminho. Parece que já ouvimos isso muitas outras vezes, verdade seja dita. Mas é o que temos. Cersei fala sobre os inimigos que estão a leste, oeste, sul e norte, enquanto vemos em cena grandes forças armadas, como Verme Cinzento liderando os Imaculados, Euron e seu Silêncio, e Arya que sem dúvidas deve estar tentando encontrar o caminho de volta para casa.
Em um famoso salão de estratégias, vemos a câmera passeando sobre Duskendale (ou Valdocaso) e Rosby, ambos situados nas Terras da Coroa. Também vemos rapidamente Vale of Arryn (Vale de Arryn), Castle Black (Castelo Negro) e Eastwatch-by-the-Sea (ou Atalaialeste-do-Mar), para ilustrar os inimigos de Cersei que estão por todos os lados do mundo.
Mais do que isso, a cena revela que um novo alguém agora ocupa a Sala da Mesa Pintada em Pedra do Dragão.
Há muitas maneiras até um pouco óbvias que podemos ler esse mapa (tão bonito) que Cersei mandou pintar. Temos o fato de que ele é grande demais, mas megalomaníaco o bastante para atender aos critérios de alguém como Cersei. Temos o fato de que ela pisa por ele para traçar estratégias. Temos o fato de que ela e Jaime estão sozinhos (ou parecem estar) tomando decisões por um reino inteiro. Temos o fato de que ele é muito menos detalhado do que aquele que agora está em posse de Daenerys, ele é plano, sem nuances, algo sob medida para alguém que tem uma visão bastante deturpada sobre o mundo e sobre as pessoas que o habitam.
Eu não me recordo de ter visto Cersei tão confortável em uma reunião na Sala do Conselho. Ela definitivamente está pronta para qualquer coisa. Traçando paralelos entre as jornadas de Cersei e Daenerys, é como se elas fossem as únicas pessoas no reino fortes o bastante para se enfrentarem. Se Benioff, Weiss, Cogman e Hill acertarem o tom, um possível diálogo entre as duas para esta temporada tem tudo pra ser o melhor já escrito para a série.
Em seguida, temos imagens dentro da Sala do Trono, agora sob domínio Lannister. Nas cenas, é possível perceber que a rainha, ao lado de Jaime (Nikolaj Coster Waldau), Qyburn (Anton Lesser) e Montanha (“Thor” Björnsson), está recebendo algum requerente. Apostamos todas as nossas fichas em Euron Greyjoy (“Pilou” Asbæk) que com certeza estará interessado em se aliar ao lado negro da força.
E esse encontro entre Jaime e Euron, hein? Dois regicidas, mas apenas um com meia dúzia de histórias sobre ética e heroismo pra contar. A quase resignação de Jaime nessas cenas é com certeza uma das partes mais interessantes de se observar. Ele teme Cersei? Ele teme Euron? Ele tem um plano? Ele também está de luto pelos filhos? Como será o Jaime nesta reta final da história idealizada pela HBO?
Essa geração da Casa Lannister é tão simbólica para a história de Westeros que faz com que o símbolo do leão diga muito quando está em cena. Eu poderia dizer que talvez essa seja a primeira vez que um personagem sentado no trono parece ser maior e mais importante do que o trono em si. Observando cada detalhe do figurino da Cersei, a posição de suas mãos e o semblante reagindo as notícias de Euron, tudo já é bastante icônico.
Não há muito o que falar sobre o Montanha a essa altura do campeonato, mas o look do dia está muito bom, agora que a Guarda Real da Cersei usa um novo emblema, com o formato da coroa dela. Fora isso, são dois os membros da Casa Clegane vivos. Fica essa questão.
Tyrion (Peter Dinklage) cruzou o mundo e viveu um bocado de histórias dignas de canções. De volta para Westeros, será que ele se sentirá em casa? Quais serão as próximas motivações dele? É engraçado pensar que Tyrion, Cersei e Jaime estejam exatamente onde Tywin gostaria que estivessem. Soberanos, implacáveis, necessários.
O olhar de admiração e medo que vemos em Tyrion (Peter Dinklage) é importante. Embora tenhamos visto os dragões crescerem, em Westeros eles não só são uma novidade, como muitas das pessoas que ali vivem irão conhecer os dragões em sua forma adulta.
Sempre tarefa difícil extrair um bom frame com os dragões em movimento, mas aí estão, Drogon, Rhaegal e Viserion voando livres pelas ilhas de Pedra do Dragão, a locação mais esperada da temporada.
Drogon partiu após matar a criança meereenesa Zalla, e Rhaegal e Viserion passaram dois anos presos, apenas para serem libertados como armas para vencer a guerra contra os escravocratas. O que esses dragões sabem sobre o mundo, e quantas outras Zallas sofrerão o mesmo destino da primeira?
Sinto que teremos algumas tragédias neste sentido. Temer o Rei da Noite é muito fácil. Game of Thrones sempre foi sobre o inesperado.
Daenerys abrindo os portões do castelo em que nasceu pela primeira vez. Talvez essa também seja a nossa primeira vez, onde poderemos ver uma Pedra do Dragão diferente, com mais recursos, sem a trilha sonora, fotografia e humor “do rei errado”, que não gostava de estar ali.
Com um fascínio parecido ao de Tyrion, Dany se emociona ao chegar no lar ancestral de sua família, pela praia, uma maneira muito bonita de começar essa nova fase. Ela se ajoelha, sente a temperatura e textura do solo e da areia com as mãos, enquanto ouvimos ela dizendo que nasceu para liderar o continente. Todo esse ritual claramente vai servir pra demonstrar todo o amor e respeito que ela tem pela terra. É bonito, mas todos os lugares do mundo conhecido deveriam ser dignos deste amor.
Poderíamos passar um tempo elogiando detalhes do figurino, como o anel de Rhaella e as ombreiras que imitam as escamas de Drogon. Mas há algo ainda mais interessante sobre a chegada de Daenerys à Westeros, que é a completude desse ciclo. Essa ideia de que ela conquistou o que sempre quis, o que foi criada para fazer, apesar de todas as inacreditáveis provações.
A Daenerys dos livros se lembraria de cada pessoa que encontrou, do sabor de cada coisa que provou, de como seus pés estavam cansados, de Yunkai a Astapor, do deserto vermelho a Qarth, de como foi triste tirar o ar de Drogo, de como seus filhos são sua glória e sua fraqueza, de cada uma daquelas pessoas que ela deixou para trás sem nem falar tchau.
Acho educado a gente pensar que a Daenerys da série também vai se lembrar disso.
O solar da rainha em Pedra do Dragão quase parece, neste frame, uma caverna particular, um ninho. O Trono da Daenerys é realmente bonito e tem todas as sacadas geniais que apenas um arquiteto e construtor muito eloquente teria sobre uma rainha Targaryen, das formações flysch do País Basco até a iluminação natural que valoriza mais as pessoas do que os móveis.
O trono de Daenerys parece ser um santuário. É tão lindo quanto frio e solitário. Enquanto Cersei se acha muito especial por estar entre os últimos entre os Lannister, Daenerys de fato é a última entre os Targaryen, sozinha há muitos anos.
E isso é muito triste.
Verme Cinzento (Jacob Anderson) aparece pela primeira vez bem no início do vídeo, quando Cersei está falando sobre seus inimigos do leste. Com um olhar determinado, vemos o exército de Imaculados liderados por seu Torgo Nudho, que agora exibe uma jóia com os três dragões da rainha Daenerys.
E então vemos um pátio comum dentro de Rochedo Casterly, sede da casa Lannister, sendo invadido por Verme Cinzento e seus homens. Claramente, Dany e Cersei terão essas pequenas grandes disputas pelo reino antes de se encontrarem pra fazer aquilo que o Davos vai pedir pra Daenerys fazer, e que a gente já sabe desde a primeira temporada (mais sobre isso já já). No entanto, esse é o tipo de conflito que talvez teriam ramificações e desfechos bastante complexos nos livros.
Cada vez que um castelo é invadido, o que acontece com as pessoas que moram e servem nele? O que acontece com o agricultor, a lavadeira, a estalajadeira da vila próxima? Se o antigo senhor era o dono dos porcos que aquele homem simples cuida, quem é o dono agora?
Daenerys vai quebrar a roda ou o orçamento da HBO?
A imagem de formação de escudos Lannister é muito bonita. Incrível como esse símbolo é poderoso e se destaca no vídeo inteiro. Mas o desenho de um exército não define o que ele é. E os Imaculados são tão mais simples, quanto mais poderosos.
As imagens nos levam a crer que os Imaculados estão em grande vantagem contra os Westerosi. Provavelmente será o caso. Será que isso será parte da continuidade sobre os Lannister estarem pobres há algum tempo, como Lorde Tywin revelou para a filha?
Em Winterfell temos o eco dos gritos pelo novo Rei do Norte. Essa foi uma montagem um tanto quanto estranha. É como se tivessem usado o áudio da temporada passada para esconder do que essa cena realmente se trata. É interessante observar que Brienne, que foi vista pela última vez fugindo de Correrrio com Podrick, está de volta para servir Sansa (Sophie Turner), o que mostra que o tempo desde que Jon foi aclamado Rei já passou.
Especificamente no frame abaixo, é possível ver os dois novos atores que estarão no elenco de Winterfell. A garota é Megan Parkinson, confirmada como Alys Karstark, e o garoto provavelmente se tratará de um herdeiro Umber. Claramente, haverá um conflito sobre conviver com herdeiros de traidores.
Talvez o plot com maior senso de urgência nesta temporada, Mindinho (Aidan Gillen) continua achando que ainda existe lugar para homens como ele na Westeros de Daenerys e Jon Snow. Seja como for, não conheço uma pessoa que a esta altura não esteja achando que esse personagem está sobrando na história.
Como sabemos, esses voice-overs dos trailers nem sempre são falas casadas com as cenas originais. Isso quer dizer que a fala “your father and brothers are gone yet here you stand, last best hope against the coming storm” de Petyr pode não ser para Sansa neste momento, mas para Jon, na cena das criptas.
Em um momento do vídeo, é possível ver que a edição interpola cenas do Mindinho observando nas sombras, e homens correndo com tochas na mão, parecendo querer alcançar uma ponte que leva a uma embarcação, ao lado de alguns outros companheiros que também correm em fúria ou desespero, possivelmente as duas opções.
Um dos homens correndo tem o mesmo porte físico de Jon Snow, mas é muito difícil saber.
Então a cena corta para Jon encontrando Petyr para desferir um soco em seu estômago. Provavelmente não se trata da mesma sequência: Homens correndo + Jon e Mindinho. De qualquer forma, o encontro entre Jon e Mindinho parece acontecer nas criptas.
Será algo sobre Sansa? Sobre Lyanna? Sobre as duas?
A gente fica na torcida para que ele comece um discurso sobre escadas e caos, com um montão de frases de efeito, mas que seja interrompido dessa vez.
Jon Snow inclusive não tem grandes cenas neste trailer, lembrando que no ano anterior ele na verdade não teve nenhuma. Mas, se você olhar com bastante atenção, vai perceber que ele na verdade estará em todos os lugares nesta temporada.
Os eventos Para Lá da Muralha foram muito discutidos durante o período de gravações da nova temporada, e é um pouco difícil comentar especificamente essas imagens do trailer sem entregar spoilers. Mas vamos lá.
Os personagens claramente estão lutando para sobreviver à nevasca, todos com peles pesadas, vestidos como selvagens. Parece haver doze homens que, em certo momento, entram em formação circular para se proteger. A equipe do Watchers inclusive deu a dica de que um dos doze membros estaria portando um martelo de guerra.
Também vemos Jon Snow (Kit Harington) e Tormund (Kristofer Hivju) em uma outra cena, correndo por suas vidas. Difícil não imaginar todo tipo de casualidade de grandes proporções que esses caras terão que lidar pra salvar o mundo. Até porque, o grande inimigo é a arte do pôster oficial da temporada.
Dessa vez é pra valer, e talvez não estejamos preparados para isso como espectadores. A gente sempre pensa que está. Nunca estamos.
Temos conversado muito aqui no site sobre a possibilidade dos roteiristas revelarem nesta temporada que o retorno de Jon do mundo dos mortos trará sim consequências. Algo como se sua saúde já não fosse mais a mesma, e que aos poucos ele poderia demostrar física e mentalmente que seu retorno teria um prazo de validade. Algo que fosse revelado só agora que a história está acabando.
Bem, Game of Thrones nunca foi sobre conclusões felizes.
O trailer destacou bastante a grande batalha marítima que se desenhará nos primeiros episódios da temporada. Pelo pouco mostrado, parece se tratar de um grande espetáculo visual. É claro que Euron estará pronto com seus vários navios para quando Theon e Yara voltarem para Westeros. E é claro que só um lado sairá vitorioso.
Por um breve momento e possível ver o emblema da lula gigante de Euron no navio. Curiosamente, o Silêncio tem uma silhueta parecida com a de um dragão, e fogo é o que não irá faltar neste caso:
Outras duas imagens muito poderosas do trailer mostram pessoas sendo jogadas na água durante uma batalha. Difícil saber se trata-se da batalha Greyjoy, ou algo novo que desconhecemos.
Talvez seja Theon se jogando no mar e fugindo, após o momento do frame em que vemos seu rosto refletindo o fogo.
E então temos Melisandre, que resolveu voltar para Pedra do Dragão quando foi exilada de Winterfell por Jon Snow. Parece, no entanto, que o reencontro entre os dois não irá demorar muito a acontecer.
Enquanto a sacerdotisa está de volta ao antigo lar do rei que ajudou a criar, ela encara o abismo (de maneira bastante sugestiva) observando visitantes que acabaram de chegar ao castelo subindo as escadas da ilha.
É interessante pensar em quais maneiras Melisandre (Carice van Houten) poderá voltar a Pedra do Dragão, e consequentemente seu encontro com personagens como Tyrion e Daenerys.
Tyrion inclusive já teve experiências reveladoras com sacerdotisas e sacerdotes em temporadas passadas: a sacerdotisa do episódio High Sparrow, que fez um discurso que fala sobre Daenerys ter sido enviada pelo Senhor da Luz; o sacerdote Zanrush de Red Woman e outros; a alta sacerdotiza Kinvara no episódio The Door, que o procurou para buscar uma aliança, e a sacerdotisa do episódio No One.
De todos eles, Melisandre parece ser a única com histórias reais pra contar. A única que viveu e conheceu o bastante de reis para entendê-los e ajudá-los nestes últimos capítulos da história.
Melisandre estar presente em um possível encontro entre Jon Snow e Daenerys será algo muito precioso de se acompanhar. Será que ainda lhe resta fé, esperança, força para continuar sua demanda?
Será breve o período em que Melisandre estará sozinha. Alguém, no entanto, passou os últimos muitos anos de sua vida sozinha. Como literalmente Ninguém.
Muito espertos, os produtores da série montaram um trailer em que Arya aparece sozinha, certamente em direção a sua casa, tomando o cuidado de fazer com que seu cabelo e vestimentas sejam muito parecidos com o de seu pai. Mas Arya está muito longe de ser como o pai. Inclusive, se existe alguém que poderia passar incólume por qualquer adversidade, mais experta e forte do que mil Eddards, essa é Arya, a menina de muitas faces.
Arya neste trailer aparece quando Cersei anuncia seus inimigos do Norte. Vale lembrar que da lista de nomes na oração de Arya, ainda sobram dois: Cersei, e o Montanha.
E a grande verdade é que, dificilmente, faltando tão pouco para o fim da série, veremos Arya à toa e sozinha pelas estradas de Westeros. Ela será encontrada. Mas por quem?
Ou será que é ela quem irá encontrar? Procurando ela parece estar.
Para finalizar os sábios conselhos de Davos, temos Dany e Tyrion confabulando na Mesa Pintada.
A mão que ensaia derrubar peças Lannister do mapa parece ser a de Tyrion, daquele jeito didático demais, mas interessante. Parte do plano traçado por eles ficou bem claro no trailer. Mas o que virá depois?
Gostaríamos de apostar que a voz de Davos aconselhando sobre se unir em tempos de apocalipse, realmente se direciona à Dany e Tyrion. E que enquanto Cersei aponta seu inimigos, na verdade trata-se de Davos apontando para Daenerys que o mapa deve ser um só, com reinos unidos. Em qual ponto da temporada Daenerys o escutará, se ele realmente será efetivo, teremos que esperar para saber.
Aos interessados em relembrar como foram as filmagens nesta locação no fim do ano passado, pesquisem por Gaztelugatxe ou País Basco aqui no site.
É basicamente impossível não gostar de Missandei e Verme Cinzento. Personagens carismáticos e de moral intocável. Aí tem esse romance, que provavelmente não precisava, mas é HBO, então teremos. E depois de todos esses anos, ainda vão ter pessoas questionando o fato dele não possuir um pênis para fazer isso. Bem, ele não precisa de um. De repente estamos todos discutindo algo que não precisa. É só sexo, e todo mundo faz. Com consentimento então, aí nem parece HBO.
Também é possível ver que Verme Cinzento exibe algumas ferimentos no peito, quando Missandei o despe. O preço por tomar as coisas para a Daenerys com fogo e sangue.
Seguindo a tradição da temporada anterior, Yara (Gemma Whelan) aparece aos beijos com outra mulher no trailer. Desta vez, trata-se de Ellaria (Indira Varma), matriarca das Serpentes de Areia e governante de Dorne. Aparentemente as duas se conhecerão na viagem de volta à Westeros e parece que os criadores da série encontraram uma maneira de colocar Dorne em uma trama maior. Se esta relação servirá apenas pelo male gaze, ou se na verdade é uma tentativa de envenenamento, não tem como saber.
É um pouco triste considerar essas opções para a Ellaria? É.
Se você ainda não sabe dos spoilers das gravações envolvendo as duas, visite esta postagem sobre as filmagens em Caceres.
Talvez o trecho do vídeo mais intrigante de todos, vemos um braço extremamente ferido sendo exibido por uma curiosa portinha. É mais do que possível que se trate de Sor Jorah, passando por um processo de quarentena aos cuidados dos meistres de cura em Vilavelha. Nesta temporada, é de se esperar que ele tenha o auxílio de um arquimeistre, e que eventualmente volte para Daenerys para cumprir sua promessa.
Alguns leitores apontaram a possibilidade de se tratar de Unella, pela semelhança com a porta do aposento em que ela foi colocada por Cersei. O caso parece ser pouco provável, já que a janela do aposento de Unella era mais alta do que a que vemos neste caso.
E falando em mãos enigmáticas, durante as cenas da mesa pintada, é possível ver essa lança sendo diligentemente afiada por mãos habilidosas. Certamente trata-se de Obara Sand, provavelmente se preparando para a guerra contra Euron em alto mar.
Não há dúvidas de que Euron preparou algo muito sinistro e que teremos casualidades pelo caminho. A questão que resta é: Quando isso irá acabar?
A sexta temporada de Game of Thrones terminou de maneira bastante grandiosa mas, em nome da grandeza, deixou algumas pontas soltas em alguns núcleos. Talvez seja questão de poucos episódios para que tudo faça um pouco mais de sentido, mas o trailer tem tanta cena com dothraki em batalha exibindo seus arakhs que fica difícil não se questionar.
Os dothraki abandonaram as pradarias para abraçar a guerra de Daenerys e atravessaram o mar, aquele mesmo mar que era o monstro de seus mais profundos pesadelos, pra se encontrarem do outro lado do mundo.
Essa batalha aberta, que promete ser algo derivado do Campo de Fogo, foi objeto de um bocado de vazamentos no final de 2016. Sabemos que teremos membros da Casa Tarly e exército Lannister, prontos para o embate com essa boa centena de milhares de homens do oriente que, ao lado de Drogon (ou um de seus irmãos), estão vendo Westeros pela primeira vez.
[Edit: Agradecemos a todos os leitores atentos nos comentários que atentaram ao fato de que o dragão da cena de batalha pode ser Viserion, devido a sua cor mais clara. ]
É difícil saber se Daenerys acompanhará Drogon e ou se o estará montando nesta cena. É difícil saber até que ponto ele aceitará ser montado. Mas parece ser muito natural para ele fazer parte dos dothraki.
De fato, o garanhão que monta o mundo. O khal que uniu todos os khalasares.
A frase de Jon Snow, anunciando que a grande guerra do inverno chegou, parece surda em meio a outras guerras grandiosas ocorrendo em paralelo. É tudo muito incerto, mas logo saberemos mais.
Faltou muito. Não vimos Bran e Meera. Não vimos Jardim de Cima, nem a Cidadela, que sabemos que teremos. Também não vimos os patrulheiros (ou será que vimos?), nem as Serpentes, Bronn, Sam, Gilly, Varys, o Cão e a Irmandade. Vimos um pouco de Euron, talvez Gendry, e nada de Daario.
A verdade é que teremos apenas sete episódios este ano. Quanto menos a HBO mostrar por enquanto, melhor.
Deixamos de cobrir algum aspecto interessante do trailer? Por favor, divida conosco nos comentários!
Ah! “Spoilers” ou informações obscuras obtidas via reddit e afins, por gentileza postar utilizando a tag <spoiler> no começo e a tag </spoiler> no fim do relato.